sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Até me encontrar

Vou fazer minhas malas,não tente me impedir e não me peça pra ficar
eu tenho estado muito tempo aqui,tentando ser algo que possa de agradar
buscando um tipo de perfeição inalcançável,chega é hora de partir
Pra onde vou?eu ainda não sei bem não tenho um roteiro,o que importa
e que eu vou encher meus pulmões e vou,me deseje sorte.
A muito tempo que esse desejo já não cabe em mim,é eu não sirvo
mais nessa gaiola bonita em que me colocaram,cheios de boas intenções,
e eu não quero suas boas intenções,não quero que segure o mundo
pra mim,
pode me soltar eu aguento,você se surpreenderia se soubesse o quanto
eu aguento.
Eu já posso ouvir a estrada chamando meu nome a brisa, meus pés molhados
pela aguá do mar,
é eu quero o mar acho que ele com toda sua inconstância talvez
me entenda,eu quero aquela imensidão azul.
Quero a paz de ser eu mesma,sabe?sem levar em consideração a opinião alheia,
eu quero descobrir as coisas aqui dentro de mim que nunca foram vistas,as caixas
que não foram abertas,os sentimentos inexplorados,eu quero me deixar jogar como
um rio sem barragem.
Vou em busca de novos gostos,novos mundos,do doce e do amargo,vou sujar as
mãos e despentear os cabelos,vou me recriar,de uma forma em que eu me agrade.
Isso não é uma adeus,talvez algum dia eu ainda volte pra você se me quiser,se eu ainda
sentir algo por você, vamos nós conhecer de novo,dessa vez do jeito certo.
Não é que eu não te queira mais é só que eu me desejo mas e esse desejo
tem tomado meus dias, mas quem sabe depois quando voltar,ai sim eu possa
me entregar de verdade,talvez ai eu consiga me jogar,
mas agora eu estou de partida
e só volto quando me encontrar.

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